quarta-feira, 28 de março de 2012

PIPOCA É MUITO SAUDÁVEL!!! OBAAAA!!!







 Quem aqui não gosta de sentar para assistir um filme e comer muita pipoca? Apesar de tão mal falada, quando preparada com os ingredientes certos, a pipoca tem poucas calorias, faz bem para o coração e ainda é nutritiva. Um exemplo: ela possui mais polifenóis, que são substâncias antioxidantes, do que frutas e vegetais.
Os polifenóis já foram ligados a redução de doenças cardíacas e certos tipos de câncer. E, por se tratar de um alimento integral, a pipoca também é uma boa fonte de fibras. E isso é um marco para um lanche tão mal visto!
A pipoca pode não substituir uma refeição inteira, mas ainda assim é uma boa escolha na hora de comer uma “besteira”. O que você tem que fazer é evitar as opções ricas em manteiga, óleo e sal, que diminuem seus benefícios.
Você só come pipoca quando vai ao cinema? Essa é o pior tipo possível. Estudos revelam que as “variedades cinematográficas” possuem muito mais calorias, sal e gordura saturada, quase o mesmo que comer um lanhe em cadeias de fast food.
As pipocas de microondas são convenientes, mas possuem seus pontos negativos, mesmo quando a escolha são as light ou de pouca gordura. E estudos mostram que muitos componentes químicos usados nesses produtos são prejudiciais à saúde.
A melhor opção mesmo – e saborosa também – seria a tradicional pipoca de panela, com um pouco de azeite de oliva. Ficou com vontade? Experimente colocar também pimenta do reino e queijo ralado. Huum!

terça-feira, 13 de março de 2012

''Ensinar é um exercício de imortalidade;de alguma forma continuam a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra.
O professor, assim,não morre jamais''. (Rubem Alves)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Correção das questões da pg 23.

1. Natureza celular; capacidade de crescimento e regeneração, reprodução e nutrição.

2. a) Vírus                              d) Unicelulares
    b) Pluricelulares                 e) Reprodução
    c) Autótrofos

3. a) As confusões ocorreram  devido,  provavelmente, à forma do corpo desses animais e a seu modo de vida.  Os lírios-do-mar e as anêmonas são coloridos, apresentam tentáculos e seu formato assemelha-se ao de plantas. Além disso eles são animais sésseis, ou seja, que não se locomovem, são fixos.

    b) Os lírios-do-mar são organismos heterótrofos, como todos os animais. Não são capazes de produzir seu próprio alimento, pois não realizam a fotossíntese ou quimiossíntese. Alimentam-se de outros seres vivos.

4. a) átomo (A); molécula de DNA (C); neurônios (tecido nervoso) (D) e cérebro(B).


    b) átomo, molécula, tecido e órgão

    c) sistema, organismo, população, comunidade, ecossistema e biosfera

5.  a) Puerperal refere-se ao período subsequente ao parto. A enfermidade recebeu esse nome porque a doença apresenta febre como sintoma e ocorre depois do parto.
  
     b) S doença seria causada por fatores atmosféricos, entre eles as variações climáticas.

    c) Depois de examinar os dados de mortalidade e os relacionar com informações climáticas, Semmelweis verificou que não havia relação entre esses dois fatores.

6. Para verificar se a posição da mulher exercia alguma influência na forma de contágio da doença, Semmelweis mudou a posição das parturentes na Primeira Clinica. Como nao houve melhora, retornou-se à posição anterior.

7. OBSERVAÇÃO Muitas parturientes atendidas na Primeira Clínica Obstétrica, em Viena morrem de febre purperal.

    QUESTIONAMENTO: Por que a mortalidade na Primeira Clínica é maior que na Segunda.

    FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE: Os médicos contaminam suas pacientes com "partículas cadavéricas".

REALIZAÇÃO DE PREVISÃO: Com a interrupção de contaminação, a epidemia deve diminuir.

EXPERIMENTAÇÃO: Os médicos passam a higienizar as mãos antes de atender às pacientes.

CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a hipótese de Semmelweis estava correta.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Bactérias e vírus ajudam a desvendar um dos segredos da evolução



A corrida armamentista entre um vírus e as bactérias que eles atacam tem ajudado os cientistas a entender melhor um dos mistérios da evolução: como novas características evoluem?
Em uma série de experimentos, bactérias infectadas com vírus adquiriam repetidamente a capacidade de atacar seus hospedeiros através do receptor na membrana celular da bactéria, como explicou Justin Meyer, pesquisador-chefe e estudante de graduação na Universidade Estadual de Michigan, EUA.
De acordo com a teoria da evolução, a seleção natural pode favorecer certos membros de uma população por causa das características que possuem, como camuflagem ou habilidade de conseguir certos alimentos. Esses organismos favorecidos são mais propensos a se reproduzirem, passando os genes com características úteis para as futuras gerações.
Embora seja claro que a seleção natural faz com que uma população mude ou se adapte, não é fácil explicar como traços novos surgem. Por exemplo, mutações genéticas aleatórias se acumulam gradualmente até que elas produzam novas características? Ou será que a seleção natural conduz o processo desde o início, favorecendo certas mutações que possam surgir, até que um traço totalmente novo apareça?
No novo estudo, pesquisadores fizeram com que um vírus desenvolvesse uma nova maneira de infectar as bactérias, e depois observaram as alterações genéticas associadas a essa nova habilidade. Eles também descobriram que as mudanças ocorridas nas bactérias podem impedir que o vírus adquira essa nova característica.
Em 102 experimentos, eles combinaram células de E. coli com o vírus, chamado de lambda. Lambda normalmente infecta a bactéria a partir de um receptor chamado LamB, na membrana externa da bactéria. O vírus faz isso usando a proteína J, que fica no final de sua calda.
Quando cultivadas sob certas condições, a maioria das células E. coli desenvolveu resistência ao vírus parando de desenvolver receptores LamB. Para infectar as células bacterianas, então, o vírus teve que encontrar outra entrada na célula. Uma vez dentro, o vírus sequestra a capacidade das células da bactéria de copiar e reproduzir o próprio código genético.
Em 25 dos 102 testes, o vírus adquiriu a capacidade de infectar bactérias através de outro receptor, chamado OmpF. Os vírus eram geneticamente idênticos no início do experimento, então os pesquisadores analisaram quais alterações genéticas ocorreram.
Eles descobriram que todas as cepas que podem infectar as bactérias compartilhavam pelo menos quatro mudanças, que estavam no código genético da proteína J e que trabalhavam juntas.
“Quando você tem três das quatro mutações, o vírus ainda é incapaz de infectar a E. coli. Quando você tem quatro de quatro, todas elas interagem umas com as outras. Nesse caso, a soma é muito maior do que suas partes componentes”, explica Meyer.
No entanto, a seleção natural parece ter impulsionado o surgimento de mutações individuais porque as mesmas mutações surgiram, e porque elas aparecem para afetar a função da proteína J.
“As mutações são realmente centradas em uma pequena parte do gene que afetou a ligação”, disse Meywe.
Então, por que, na maioria dos casos, os vírus não adquirem a capacidade de entrar pela porta OmpF? Os pesquisadores procuraram ver se outras mudanças no vírus ou na bactéria interfeririam nisso.
Eles descobriram que, enquanto outras mudanças no vírus não parecem interferir, uma alteração específica encontrada nas populações de E. coli de 80 experimentos consegue causar uma mudança. Interrupções apareceram em genes de bactérias responsáveis pela produção de um complexo de proteínas, chamado ManXYZ, na membrana interna. Essa mudança na membrana interna significa que o vírus não poderia chegar até o interior da célula, seja a partir do LamB ou OmpF.
“Então, há essa dança coevolucionária interessante”, disse Meyer. “Uma mutação no hospedeiro e quatro mutações no vírus pode levar a um novo vírus. Senão, todo o sistema é desligado”.